Em uma coisa o mundo e a visão cristã genuína concordam: fazer as coisas por mero dever, por simples obrigação, é algo inferior; o ideal mesmo é fazer por amor. O problema todo é que a visão de amor que o Cristianismo e o mundo têm são radicalmente diferentes, para não dizer opostas. Para o cristão, o amor passa necessariamente pela cruz, pelo sacrifício, por uma bela dose de sofrimento...e isso é escandaloso aos olhos do mundo. Sob essa ótica, que enxerga o amor como um fenômeno espontâneo, muito associado ao sentimento, fazer algo que destoa dos desejos também parece dever, parece obrigação; contrariar-se, uma violência contra si mesmo.
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